Quando Antídio Lunelli foi escolhido para ser o vice de Moisés, isso lá em 20 de junho, quando a executiva estadual do partido se reuniu e deliberou sobre o assunto, o governador Moisés adotou uma postura silenciosa sobre o escolhido.
No dia seguinte à reunião da executiva do MDB em Florianópolis, o governador teve agenda em Criciúma e foi questionado pelo jornalista Anderson de Jesus se havia ficado satisfeito com a escolha de Lunelli para ser seu vice. Ao clicar aqui, você pode ler o que o governador respondeu à época. Em resumo, ele comemorou a decisão do MDB mas em nenhum momento citou o nome do ex-prefeito de Jaraguá do Sul. Nos dias seguintes, também não citou Antídio em nenhum momento. Foi aí que começamos a notar que alguma coisa de errado não estava certo. A cada dia que passava, Lunelli era “menos vice” e Moisés permanecia sem expressar qualquer reação pública sobre o assunto. Dito e feito: o MDB teve de trocar o vice.
Disse tudo isso para dizer que a história parece se repetir agora, quando a vaga de candidato ao senado pelo MDB, teoricamente, ficou com Celso Maldaner. Teoricamente pois o silêncio de Carlos Moisés sobre Celso Maldaner, faz crer que o escolhido para o senado não será Maldaner, mesmo após as convenções.
Mas então quem será?
É aí que entra o PSDB. É que, conforme o próprio Clésio Salvaro declarou na semana passada, o seu partido gostaria de apoiar um projeto onde também pudesse participar, ou seja, onde pudesse indicar uma das vagas. Como boa parte dos prefeitos tucanos e a própria deputada federal Geovânia de Sá já disseram publicamente que gostariam de estar com Moisés, é possível que esse seja mesmo o encaminhamento do partido, indo compor com Moisés, indicando o candidato ao senado, neste caso, possivelmente Dalírio Beber.
Assim, acomodaria todos os partidos grandes na chapa, garantindo apoio, verba e tempo de tv maiores.
Quem viver, verá.
Uma resposta
Esses jogos de Xadrez nas eleições Catarinenses estão emocionantes hehehe.
E você não perde nenhum detalhe