Quase duas semanas após a polêmica entrevista da deputada federal Carol de Toni para a Rádio Princesa de Xanxerê, em que deu declarações acaloradas sobre a disputa ao senado, ela e Jorginho Mello conversaram nesse fim de semana.

O encontro foi descrito por pessoas próximas ao governador como “tranquilo” e de “bom clima”.
“Conversaram sobre as eleições e reafirmaram que estarão juntos, no mesmo projeto, em 2026”, disse a fonte ouvida pela coluna.
Jorginho esteve na cidade de Joaçaba por ocasião do Dia de Finados, onde estão sepultados os pais do governador.
A conversa ocorreu após Carol dizer na entrevista que “não é palhaça” e que não tem “nenhuma dependência de nenhum desses caciques mais velhos. João Rodrigues, Jorginho Mello e Amin, eu não estive vinculada a nenhum deles pra me eleger”.
Também neste fim de semana, a deputada estadual Ana Campagnolo saiu em defesa de Jorginho Mello e respondeu à provocação de Carlos Bolsonaro, que não gostou de ela ter dito que o governador “não pode ser responsabilizado pela candidatura de Carlos”.
Carluxo disse: “Não sejam mentirosos. Nada do que essa menina está falando é verdade”.
Antes disso, Campagnolo havia dito numa publicação nas redes sociais, que a negociação para as vagas ao Senado de Santa Catarina haviam sido divididas entre o PP e o PL.
Veja:

A reação de Carlos Bolsonaro ao que disse a deputada Ana Campagnolo, leva a crer que ele foi “pego de surpresa”, ao ver exposta uma articulação anterior à sua candidatura, o que justificaria os nomes de Carol de Toni (a vaga do PL) e Esperidião Amin (a vaga do PP). O cenário foi alterado após a interferência de Jair que indicou o filho para concorrer por SC.
Trocando em miúdos
O clima esquentou internamente no PL após a imposição do ex-presidente, Jair Bolsonaro, da candidatura de Carlos Bolsonaro ao Senado, por Santa Catarina. Na chapa existem duas vagas para senador e, inicialmente, estavam reservadas para Carol e Esperidião Amin. Com a chegada imposta de Carlos, uma das vagas ficou comprometida. A conferir se a pré-candidatura de Carluxo sobrevive à pressão.
Internamente, lideranças do PL avaliam que Carlos Bolsonaro precisa do apoio de Carol para ter êxito em seu projeto político em Santa Catarina. Do contrário, segundo as fontes ouvidas pela coluna, ele estaria com a pré-candidatura comprometida.