Uma força-tarefa envolvendo as principais frentes da segurança pública de Santa Catarina foi mobilizada ao longo deste sábado, 21, para detalhar a pronta e integrada resposta ao trágico acidente com um balão que resultou na morte de oito pessoas em Praia Grande, no Sul do estado. Autoridades do governo estadual apresentaram, em atendimento à imprensa na Secretaria de Estado da Segurança Pública, os primeiros resultados da investigação e o suporte prestado às vítimas e aos familiares.

Participaram o governador em exercício, Francisco de Oliveira Neto, o secretário da Segurança Pública, Flávio Graff, secretário da Saúde, Diogo Demarchi Silva, o comandante-geral da Polícia Militar, Emerson Fernandes, o delegado-geral da Polícia Civil, Ulisses Gabriel, o perito-geral adjunto, Douglas Balen, e o comandante regional do Corpo de Bombeiros Militar, tenente-coronel Zevir Anibal.
Segundo os relatos iniciais, o balão apresentou um problema já no ar, após a decolagem. O piloto conseguiu realizar uma descida de emergência, chegando próximo ao solo. Neste momento, 13 ocupantes, incluindo o piloto, conseguiram saltar do cesto. No entanto, com o alívio abrupto do peso, a estrutura subiu de forma descontroladamente, levando as oito vítimas fatais que não conseguiram desembarcar a tempo.
A Polícia Civil já trabalha com uma linha principal de investigação. A suspeita é que um incêndio tenha começado no próprio cesto do balão, possivelmente causado por um maçarico que não fazia parte da estrutura original da aeronave. Foi o relato de mais de um dos ouvidos ao delegados que investiga o caso.
Para auxiliar na elucidação do caso, a Polícia Científica empregou tecnologia de ponta. O perito-geral adjunto, Douglas Balen, informou que foi realizado um mapeamento 3D de toda a área do acidente com um novo equipamento, o que permitirá uma análise forense detalhada do local. E a prioridade da equipe da Polícia Científica, no momento, é a identificação das vítimas.