Se o tempo que durou o discurso de Carlos Moisés da Silva na Alesc nesta semana, tinha a intenção de mandar alguma mensagem subliminar aos que aguardam a definição de sua filiação, ele deveria ter durado dez minutos e não quinze. É que na semana em que o MDB catarinense deu alguns passos rumo às prévias insepultas, até os minutos que duraram a fala do governador podia ser motivo para leitura de cenário. Foram 15, cravados. Mas pelo jeito tudo não passou de mais uma grande coincidência já que recentemente, Moisés e o Republicanos, identificado pelo número 10 nas urnas, voltaram a se reaproximar. Uma nova rodada de conversas aconteceu entre o governador sem partido e o Republicanos, presidido em Santa Catarina pelo deputado Sergio Motta. O Centro Administrativo, coração das decisões do Governo, não só não negou o encontro como confirmou que o partido do bispo pode sim ser o destino do comandante.
Além do Moisés 2.0, como foi batizada a versão do governador pós-impeachment, agora, pelo visto, temos o Moisés zoeiro que até que defina seu destino político, vai tratar de confundir os olheiros.
