O Tribunal de Justiça de Santa Catarina concedeu, no final da manhã desta quinta-feira (30) o Habeas Corpus ao ex-prefeito de Jaguaruna, Edenilson Montini da Costa, preso de forma preventiva, ontem, a pedido do Ministério Público, por supostas fraudes em licitações e organização criminosa. A defesa alega que as acusações não procedem porque a contratação dos serviços ocorreu em março deste ano, três meses após o término do mandato de Edenilson Montini da Costa. Os advogados do ex-chefe do Executivo aina colocam que as investigações corriam em segredo de Justiça o que impossibilitou a argumentação contrária pela falta de informações.
Os irmãos do ex-chefe do poder Executivo, os empresários Edivaldo da Costa e Everaldo da Costa, que também foram presos preventivamente pelo Gaeco, seguem no Presídio Regional de Tubarão. As prisões são desdobramento da Operação Sargento Vitto, que apura suspeitas de fraudes em licitações deflagrada em dezembro passado. Na ocasião, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e do Grupo Especial Anticorrupção do Ministério Público (GEAC) cumpriram 38 mandados de busca e apreensão. As investigações ocorreram em Jaguaruna, Treze de Maio, Tubarão, Laguna, Florianópolis, Imbituba e Sangão. Os trabalhos foram expedidos pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina.
