Funcionária de Jorginho Mello tem celular apreendido por suspeita de produzir “fake news”

21/12/2021

Nesta terça-feira, a Polícia Civil cumpriu um mandado de busca e apreensão contra a chefe de gabinete do senador catarinense Jorginho Mello (PL). A suspeita é de que colaboradora do senador esteja envolvida na produção das chamadas fake news (notícias falsas).

O alvo das fake news seria um servidor do primeiro escalão do Governo do Estado. A chefe de gabinete teria propagado a informação falsa de que o profissional estaria no supermercado durante o horário de trabalho. “Memes”, que são conteúdos que viralizam na internet em tom de piada ou hostilidade, foram produzidos a partir do “flagrante” feito pela servidora e espalhados em aplicativos de mensagens. O servidor fotografado, na verdade, estava de licença não remunerada.

Confira a Nota Oficial emitida pela Polícia Civil:

Nesta terça-feira (21), a Polícia Civil de Santa Catarina cumpriu um mandado de busca e apreensão de um aparelho de telefone celular de uma pessoa física, em Florianópolis, em apuração de suspeita de difamação e injúria em redes sociais. A pessoa não estava em sua residência e foi encontrada em seu local de trabalho, onde ela teve o celular apreendido. Em razão do sigilo judicial, não há mais detalhes que possam ser divulgados.

Jorginho Mello é pré-candidato ao governo do estado, portanto um possível adversário do atual governador, Carlos Moisés, nas eleições de 2022. Desde o início deste ano, partidários de Mello tem colocado dificuldades para aprovação de medidas de Moisés, como a destinação de recursos estaduais para acelerar obras em rodovias federais.

A funcionária em questão tem um salário de R$ 23 mil e também já teve a mãe empregada no gabinete do senador.

A assessoria do senador disse há pouco que o parlamentar não tem nenhuma ligação com o ocorrido.

Deixe seu comentário:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Novidades no seu e-mail