Senador busca ocupar seu espaço e garantir a candidatura ao governo
O pré-candidato ao Governo do Estado pelo PSB, senador Dário Berger, continua dando sinais de alinhamento com o discurso de oposição ao presidente Jair Bolsonaro. Ele é um dos nomes de uma frente de centro-esquerda que está sendo construída em Santa Catarina.
Segundo ele, o que estará em jogo na próxima eleição não é simplesmente uma disputa ideológica entre esquerda e direita.
“O que está em jogo é que o povo brasileiro empobreceu e é preciso fazer algo para mudar esse quadro, acabando com esse Fla-Flu que tomou conta da política brasileira”, sustentou o senador em entrevista.
Para ele, a população quer mudança porque o país pirou nos últimos anos.
“Voltamos ao mapa da pobreza, estamos pagando R$ 8 por um por um litro de gasolina, mais de 10% do salário mínimo por um botijão de gás, temos mais de 10 milhões de desempregados e mais de 100 milhões de brasileiros em insegurança alimentar”, argumentou Dário.
Sobre a sua pré-candidatura ao Governo do Estado, disse que está participando da construção de uma frente com mais sete partidos, além do PSB.
“Estamos construindo uma frente democrática e progressista, que vai muito além de uma frente de esquerda, para resgatar a autoestima e o orgulho do catarinense. Quero ser o candidato a governador, mas acima de tudo sou um soldado desse time”, salientou o senador.
Na sua avaliação, Santa Catarina precisa de um governador com os pés no chão, mas olhando para o futuro para construir uma nova página de desenvolvimento econômico e social.
“Quero levar a minha experiência de 27 anos de vida pública ao governo, com os exemplos de transformação que fizemos em São José e Florianópolis como prefeito”, finalizou.
Pé na estrada
Em ritmo de pré-campanha, o senador Dário Berger esteve nesta quinta-feira (12) em Lages, reunido com empresários, lideranças do PSB e lideranças comunitárias da cidade.
Nesta sexta-feira (13) fará uma visita aos portos de Itajaí e São Francisco do Sul para tratar da questão da privatização dos portos catarinenses. Berger quer ouvir o posicionamento dos operadores portuários e trabalhadores do setor e avaliar o que ainda pode ser feito para atender as demandas da categoria.
O senador pavimenta sua candidatura ao governo do Estado pela frente de centro-esquerda, com o apoio de oito partidos e deve intensificar a agenda pelo estado para apresentar suas propostas.